A desidratação infantil é um problema que, muitas vezes, começa de forma simples e que, se não tratada de forma adequada, pode levar a quadros graves e até mesmo à morte. Por isso, é fundamental conhecer os sintomas desse estado, bem como formas de preveni-lo para evitar o mal-estar de seus filhos.
As crianças têm muita energia e por isso gostam de correr, brincar e acabam tendo uma alta perda de água no organismo. Por isso, é importante mantê-las bem hidratadas para evitar que uma simples atividade física ou brincadeira leve a um quadro de desidratação. Quer saber como evitar esse problema? Acompanhe o nosso artigo!
Quanta água dar ao meu filho?
Se você amamenta seu filho exclusivamente com leite, não precisa oferecer água e nenhum outro tipo de líquido a ele até os seis meses de idade.
A partir daí, é recomendado que a criança consuma cerca de 800 mililitros de água, até completar um ano. De um a três anos, a quantidade de água a ser ingerida passa para 1.300 ml, sendo que esse volume já inclui de 100 a 150 ml de sucos naturais permitidos nessa faixa etária. Dos 3 aos 8 anos, você deve oferecer aproximadamente 1.700 ml de líquidos para seu filho, dos quais 240 ml podem ser de sucos naturais.
O que é a desidratação infantil?
A perda de água do organismo é um processo natural, mas que pode ser intensificado por muitos fatores, como a prática de exercícios, o calor em excesso e problemas de saúde, como a infecção intestinal.
Como as crianças são mais sensíveis que os adultos, consequentemente, tornam-se muito mais propensas a desenvolverem uma desidratação. Basta a combinação de calor, transpiração e atividade física em excesso, sem a devida hidratação, para provocar o problema nos pequenos.
Entre os sintomas mais comuns da desidratação infantil estão:
- diarreia;
- vômito;
- choro sem lágrimas;
- boca e pele secas;
- dor de cabeça;
- tontura;
- sede fora do habitual;
- falta de energia, desânimo;
- ficar mais de seis horas sem urinar ou apresentar urina forte a amarelada.
Além disso, a criança também pode apresentar olhos fundos, sonolência, apatia, irritabilidade incomum e fraqueza.
Quais são os riscos e consequências do problema?
Além dos sintomas que, em si, já causam muito desconforto aos pequenos, a desidratação pode ser sinal de outros problemas, como uma infecção.
O maior risco que a desidratação apresenta é o fato de que ela pode levar à morte. Por isso, é essencial sempre tomar atitudes que previnam o problema e ficar atento ao comportamento das crianças. Ao surgirem os sintomas, é preciso aumentar a hidratação e buscar orientação médica.
Como tratar
O primeiro passo para tratar a falta de líquido no organismo é começar a reposição. Para isso, além da água, é importante dar soro à criança.
Para preparar a bebida em casa, basta misturar uma colher de sopa de açúcar, uma colher de chá de sal e um litro de água filtrada. O soro, que pode ser tomado em pequenos goles de tempos em tempos, precisa ser consumido em até 24 horas. Depois disso, deve ser descartado e preparado novamente, se necessário.
Também é possível encontrar uma fórmula para preparo do soro na farmácia. Nesse caso, ele vem em pó, para ser diluído em água e consumido.
Além disso, é importante observar o estado da criança e se ela vai apresentar melhora. Em caso de vômito e diarreia que não permitam a absorção do soro pelo organismo, é fundamental levá-la ao hospital, para que possa tomar a substância na veia.
Quais são as formas de prevenção?
Melhor que reidratar nossas crianças é mantê-las livres da desidratação, não é mesmo? Afinal, quem gosta de ver o filho passando mal, com desconforto? Por isso, vamos agora conferir uma série de medidas simples que podem ser adotadas no dia a dia para prevenir a desidratação infantil.
Mantenha a casa fresca
Principalmente nos dias mais quentes, é importante deixar a casa arejada, com janelas abertas para ventilar, evitando que o calor provoque a perda de água pelo organismo. Vestir os pequenos com roupas frescas e leves também é fundamental.
Ofereça alimentos saudáveis
Legumes, frutas e vegetais, além de serem fontes ricas de vários nutrientes, são alimentos com grande volume de água, que devem ser incluídos na dieta dos pequenos para mantê-los sempre bem hidratados.
Tenha cuidado com lanches em viagens
Sabe aquele sanduíche que você preparou para dar às crianças durante a viagem? Ele precisa ser muito bem armazenado, especialmente no verão. O mesmo vale para alimentos que são muito perecíveis, como peixes, carnes, maionese e frutas, pois se consumidos sem o devido condicionamento, aumentam o risco de a pessoa desenvolver uma intoxicação alimentar.
Como o sistema imunológico das crianças não é tão fortalecido quanto o de um adulto, eles correm mais risco de terem uma intoxicação, que pode provocar febre, vômito e diarreia, entre outros sintomas, causando a desidratação.
Fique atento ao calor
Em dias mais quentes, procure manter seu filho mais hidratado. Ofereça água, sucos, água de coco e, para os que ainda amamentam, leite. O mesmo é válido para momentos de alta atividade física, para auxiliar na reposição de água perdida pelo organismo.
Não espere a criança pedir água
Quando chegamos a ter sede, é sinal de que nosso corpo já está começando a desidratar. Por isso, ofereça água sempre, em vez de esperar que a criança peça pela bebida.
Reduza o sal
Abusar do sal no preparo das refeições, bem como consumir muitos alimentos industrializados, com alto teor de sódio, é muito prejudicial ao organismo e contribui para a desidratação.
Como já diz o ditado, prevenir é melhor que remediar. Torne esses hábitos comuns em sua rotina para evitar que seus filhos sofram com a desidratação infantil. E caso ela ocorra, comece a reidratação e busque rapidamente o auxílio médico para evitar que o problema se agrave.
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