Conheça 6 métodos de educação infantil

A maior parte do dia de uma criança é dedicado ao estudo. São horas e horas que ela passa na escola. Por isso, a escolha do colégio ideal costuma ser uma tarefa e tanto para os pais.

Na hora de decidir qual será a escola escolhida, são analisados diversos aspectos, como a estrutura, o preço e a localização. No entanto, pais e mães costumam ignorar uma questão muito importante: os métodos de educação infantil oferecidos pelas instituições.

Estamos acostumados a pensar o ambiente escolar de uma forma muito genérica, em que a principal divisão é: escola pública e privada. Desse modo, apenas itens como a estrutura física recebem atenção. O método pedagógico é ignorado.

Ninguém conhece melhor um filho do que a própria mãe, por isso, este artigo explicará sobre 6 métodos de educação infantil para que você decida qual se adapta melhor às suas crianças. Confira!

1. Método Tradicional

Você, provavelmente, teve aula em uma escola adepta do estilo tradicional de ensino. Nesses ambientes, acredita-se que o professor tenha papel central, por isso, cabe a ele a função de transmitir conhecimento aos alunos.

As matérias são divididas em uma grade horária, sendo que cada uma é ministrada por um professor. Por ser um sistema centralizado na figura do profissional de ensino, a disciplina é muito importante, então, os alunos que não respeitam as regras são punidos. Atualmente, esse é o sistema mais utilizado no Brasil, tanto por escolas públicas como privadas.

Surgiu no século XVIII e tem como principal vantagem a universalização do conhecimento. Além disso, também há o fato de possibilitar aos alunos grande capacidade de adaptação, caso mude de escola, afinal, é o modelo mais utilizado, e assim, a criança já saberá o que esperar do ambiente escolar.

2. Método Construtivista

Outra possibilidade dentre os métodos de educação infantil disponíveis é o método construtivista, desenvolvido pelo sueco Jean Piaget. Nesse modelo o conhecimento não é transmitido pelo professor, mas construído pelo aluno.

O foco é na autonomia do estudante. Esse modelo pedagógico acredita que cada pessoa tem seu tempo, por isso os alunos não precisam aprender na mesma velocidade. Mais relevante do que o aluno saber o que é um assunto, é ele compreender sua importância para sua vida, desenvolvendo senso crítico.

Nesse método, valoriza-se a criatividade do estudante, observando como ele encontra soluções para os problemas propostos. Porém, os alunos ainda são avaliados, e caso necessário, reprovados.

3. Método Montessoriano

O método Montessoriano foi criado na Itália pela médica Maria Montessori. Também estimula a independência do aluno, dando a ele a liberdade de escolher o que deseja estudar na aula. O professor se coloca disponível para guiar o estudante pelas diversas possibilidades que o tema escolhido proporciona, mas não interfere nas escolhas da criança.

Algumas ferramentas montessorianas já foram incluídas em escolas brasileiras, como o “material dourado”. Feito de madeira, esse material pedagógico é formado por cubos, que ilustram para a criança o que são as diferentes divisões matemáticas de dezena, centena e unidade.

As avaliações são realizadas com o professor observando os alunos. Nada de prova. Nesse método de ensino, a criança é estimulada a ser responsável pelo seu aprendizado — e não esperar que outras pessoas o façam.

4. Método Democrático

Surgiu na década de 1920. Existem diversos estilos de método democrático, mas em linhas gerais as escolas democráticas têm um conteúdo educacional estabelecido. O que muda é que os alunos podem participar para escolher a forma com que aprenderão as lições.

O ensino de Gramática pode acontecer por meio de um concurso de redação. Já o ensino de Geometria pode ser ensinado nas aulas de desenho, unindo duas matérias (Matemática e Artes).

Tudo decidido em conjunto com os estudantes, sem um modelo autoritário impositivo, e sem que os alunos tenham que eleger um representante.

Ficou fácil entender o motivo desse modelo se chamar democrático, não é mesmo?

5. Pedagogia Waldorf

Criada em 1919, pelo filósofo austríaco Rudolf Steiner, esse modelo pedagógico foca na educação total da criança, valorizando sua imaginação. O estudante é estimulado a criar seus brinquedos com materiais simples, como madeira, argila e retalhos.

No ensino fundamental, os alunos não mudam de turma. Ficam juntos por oito anos, tendo o mesmo professor como “professor de classe”. Esse profissional recebe o auxílio de outros professores no ensino de disciplinas específicas.

Em vez de perguntar o resultado de uma conta como 2+2, o professor questiona os alunos sobre quais são as possibilidades que resultariam no resultado 4. Desse modo, as possibilidades são ampliadas.

A participação dos pais também é muito valorizada, inclusive na manutenção da escola.

6. Freinet

Outra possibilidade, dentre os diversos métodos de educação infantil, é o modelo Freinet. Esse método valoriza a cooperação entre os alunos, de modo com que eles entendam que fazem parte de uma sociedade, e que o seu desenvolvimento depende dos demais.

Por isso, os estudantes são estimulados a trocarem informações com seus colegas — inclusive alunos de outras escolas — para que suas produções possam ganhar contribuições dos trabalhos de outros estudantes.

Pesquisas de campo também são muito valorizadas. Por exemplo: levar os alunos a um parque, para que observem as relações do ecossistema e, assim, entendam o que foi ensinado em sala de aula.

Agora que você já conhece os muitos métodos de educação infantil, vale a pena analisar suas crianças e perceber qual é o mais adequado à sua filha. Se ela já está estudando, converse com a direção da escola e pergunte sobre qual método é utilizado na instituição.

Se preferir pesquise as escolas da sua cidade e faça uma visita. Quando o assunto é o futuro das nossas crianças não podemos ficar sem fazer nada. É preciso entender cada aspecto, e uma boa educação vai além de equipamentos de informática, quadras de esportes e a localização da instituição.

Qual foi o tipo de educação que você recebeu? Quer o mesmo para a sua filha? É importante pensar nas suas experiências — positivas e negativas — para poder escolher o melhor para suas crianças.

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